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ministro do STJ viajou 4,5 meses em 2 anos

Nos dois anos em que presidiu o Superior Tribunal de Justiça (STJ), o
ministro Francisco Falcão esteve ausente da corte em viagens oficiais que
totalizam quatro meses e meio fora do gabinete. O período corresponde à soma
dos dias em que visitou dez países, alguns deles mais de uma vez, e, em menor
escala, a viagens pelo Brasil.

Nos 106 dias em que se afastou do país, Falcão foi formalmente
substituído pela vice-presidente, ministra Laurita Vaz, que assumirá o comando
do STJ em setembro.

As viagens ao exterior foram referendadas pelo Conselho de Administração
do STJ, órgão presidido por Falcão e integrado pelos onze ministros mais
antigos.
O levantamento não inclui as viagens privadas, não informadas pelo STJ.
O presidente às vezes regressava das viagens externas, participava da reunião
quinzenal da Corte Especial, às quartas, e seguia para a Praia do Paiva, na
região metropolitana do Recife, onde possui imóvel.
Ministros e servidores ouvidos pela Folha dizem que
Falcão frequentemente administrava o STJ à distância, em Pernambuco. Quando
Falcão ia para a praia, não precisava passar a presidência à vice, Laurita Vaz.
No biênio 2014/2016, Falcão recebeu cerca de R$ 175 mil em diárias de
viagem, dos quais R$ 158 mil referentes a viagens internacionais. O périplo no
exterior registra ausências de longa duração, como 20 dias em viagem à China,
16 dias no Japão e 15 dias nos Estados Unidos.
As viagens ao exterior foram referendadas pelo Conselho de Administração
do STJ, órgão presidido por Falcão e integrado pelos onze ministros mais
antigos.
Folha de S.Paulo – Frederico Vasconcelos

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