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Vacina e economia abalam Bolsonaro nas redes sociais

Nem o raro ato de solidariedade, pós morte, com ator Paulo Gustavo, barrou a onda do "Fora Bolsonaro".

A comoção, misturada à indignação com a falta de vacina e o desrespeito a medidas sanitárias, levaram o presidente Bolsonaro a ser alvo de insultos nas redes, com xingamentos como “verme”, “monstro”, “cínico”, hipócrita” e “desgraçado”. Bolsonaro usou as redes para expressar “pesar” pela morte do ator Paulo Gustavo, em rara manifestação de solidariedade.

Nem isso, porém, fez com que o coro de “Fora Bolsonaro” diminuísse. Até agosto do ano passado, as publicações que manifestaram confiança em Bolsonaro eram cerca de 24%, de acordo com o estudo. A partir de setembro, o índice começou a registrar queda. Em novembro, ficou em 20%. Em dezembro, quando foram pagas as últimas parcelas do auxílio emergencial de R$ 300, caiu para 16%.

O índice de confiança, no entanto, começou a oscilar negativamente em setembro, quando a alta dos preços se tornou mais visível. Naquele mês, a variação mensal da inflação havia saltado de 0,24% para 0,64%. A sequência continuou até dezembro, com o pico de 1,35%

Um estudo da Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getúlio Vargas (DAPP-FGV) indica que o presidente vem perdendo força nessas mídias. “O presidente Jair Bolsonaro apresenta o melhor desempenho entre os presidenciáveis em todas as plataformas analisadas, mas Facebook, Instagram e YouTube, registram queda no engajamento em torno do presidente ao longo de 2020”, diz o relatório.

 

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