Não gosta de enterro: em qual mês o senador Fernando Bezerra vai abandonar o governo Bolsonaro? Façam suas especulações e apostas

Existem pessoas que não gostam de cemitérios , outras,  sim! Existem pessoas que gostam de velórios e acompanhar enterros, outras,  não. Existem pessoas que sabem o momento certo de abandonar o barco, outras porém, permanecem firmes com a tripulação e não a abandona mesmo sabendo que a morte vem rápida.

Claro que o que escrevo é apenas a abertura para falar de comportamentos muito parecidos como esses em relação à política praticada por alguns políticos. E nesse caso especificamente vou escrever sobre Fernando Bezerra Coelho, poderoso senador da república, líder do governo no senado.

Fazendo uma avaliação sobre o senador Fernando Bezerra Coelho, algumas questões nos chamaram a atenção quanto ao seu comportamento em relação a fazer política.  Descobrimos então que o senador não gosta de acompanhar aqueles que estão morrendo politicamente e sempre esteve ao lado daqueles que seguravam a caneta do poder.

Bezerra pertence sem  dúvidas aquele grupo de pessoas que não gosta nem de enterros, de acompanhar caixões e  muito menos de cemitérios. Como todos sabem, Bolsonaro está em baixa e,  mesmo sendo ainda presidente, a sua popularidade cai a cada dia diante da nação que o escolheu. E não apenas entre as classes menos desfavorecidas, mas principalmente no meio das mentes pensantes do País.

Economistas, Cientistas, Empresários e gente da alta roda está verdadeiramente desconfiada do chefe da nação. Até PEC da insanidade está tramitando no Congresso. Enfim, desastre e mais desastre. Bolsonaro vai desenhando sua história como a mais trágica de um líder brasileiro. Óbvio que houve outros casos, porém, Bolsonaro é de longe , aquele que cava sua própria cova a começar pelo palavreado, pelo que solta verbalmente, e claro, Fenando Bezerra está atento a esses movimentos ruins do presidente.

Fernando Bezerra  não gosta de acompanhar velórios e, agora, com a queda na popularidade de Bolsonaro, a pergunta é: quando Fernando Bezerra vai abandonar Bolsonaro?

Um dos grandes exemplos desse comportamento aconteceu quando o impeachment de Dilma Rousseff estava sendo orquestrado por políticos que queriam derrubá-la. Ali estava decretada a morte política de Dilma e, Fernando, então ministro, deixou o barco correr, e logo após, adotou a postura de andar ao lado de Michel Temer ( um daqueles que orquestrou o impeachment) , e que assumiu a presidência da República com a saída de Dilma. É tanto, que logo após toda essa jogada, Fernando Filho, seu primogênito e que na época era deputado federal, logo assumiu o cargo de ministro de Minas e energia do governo Temer. Jogada certeira.

Bezerra pertence sem  dúvidas aquele grupo de pessoas que não gosta nem de enterros, de acompanhar caixões e  muito menos de cemitérios. Bolsonaro na atual conjuntura representa  tudo isso politicamente para muitos especialistas no assunto da politica nacional e internacional.

Trajetória

Foi filiado ao PDS onde elegeu-se deputado estadual de Pernambuco em 1982, ao PFL e ao PMDB, onde elegeu-se deputado federal Constituinte (1987-1991), sendo reeleito em 1990. Renunciou ao mandato de deputado federal em 1992 quando foi eleito pela primeira vez prefeito de sua cidade natal Petrolina.

Voltou a comandá-la elegendo-se em 2000 já pelo PPS, e reeleito em 2004. Renunciaria ao restante de seu terceiro mandato na prefeitura de Petrolina no final de 2006 para assumir a Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco e presidir o Complexo Portuário do Porto de Suape na gestão do governador Eduardo Campos até fins de 2010.

A partir de 1º de janeiro de 2011, compôs a equipe ministerial de Dilma Rousseff como Ministro da Integração Nacional e deixou o cargo em uma reunião em outubro de 2013, para disputar uma vaga no senado no ano seguinte pelo seu partido, PSB, que estava rompendo com o governo.

Em setembro de 2017, anunciou sua saída do Partido Socialista Brasileiro (PSB), por discordar da posição oposicionista ao Governo Temer que o partido passou a adotar. Posteriormente confirmou seu retorno ao MDB, partido que foi filiado entre 1986 e 1998.

Desde 20 de fevereiro de 2019, é Líder do Governo Bolsonaro no Senado Federal.