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Lucinha Mota e caso Beatriz: Alvorlande Cruz tenta trazer Lucinha Mota para a Tribuna da CPA, mas Ronaldo Cancão diz não!
""Ela só pode usar a Tribuna da Casa com ofício, e obedecendo a parte Regimental da Câmara. Além do mais, ela já esteve por duas vezes nesse plenário", disse Ronaldo Cancão.
O vereador Alvorlande Cruz bem que tentou mas, ouviu um “não” redundante do vice-presidente da CPA (Casa Plínio Amorim), Ronaldo Cancão.
O caso aconteceu depois que o advogado Wank Medrado, foi ao plenário da Câmara Municipal, explicar a versão do seu cliente.O advogado defende Allinson Henrique, que é acusado de ter apagado as imagens das câmeras que possivelmente mostrariam quem assassinou Beatriz Angélica.
Enquanto rolava a sessão ordinária dessa terça-feira, 8, a mãe de Beatriz, Lucinha Mota, fazia seu protesto, indignada com a presença do advogado. O vereador Alvorlande Cruz, usou o microfone para dizer que “se estavam o ouvindo o advogado, Lucinha Mota, teria o mesmo direito”.
Foi nesse momento, que o vereador Ronaldo Cancão, atropelou a fala do vereador, e disse que o pedido do vereador não podia ser atendido, até porque, para se usar a tribuna da Câmara, “precisa-se de ofícialização, é preciso obedecer a parte regimental da CPA”.
“Ela só pode usar a Tribuna da Casa com ofício, e obedecendo a parte Regimental da Câmara. Além do mais, ela já esteve por duas vezes nesse plenário”, disse Ronaldo Cancão.
Porém, em conversa reservada com Lucinha Mota, descobrimos que sim, ela oficializou o pedido mas, não foi atendida. Alvorlande Cruz rebateu o colega dizendo que a mãe em questão, perdeu o que de mais precioso tinha: a filha.
“Como a Casa não pode permitir que a mãe fale? Ela perdeu o que de mais precioso tinha: a sua filha. Lucinha Mota, apesar de sua luta, pode vir ao plenário 20 vezes, que Beatriz não voltará! O que lhe resta é a voz, é a busca por justiça. Ela sofre, e não se pode negar o direito de externar a sua dor. Essa é Casa do povo, é a caixa de ressonância da sociedade!”