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Os vereadores de Petrolina: quem é malandro e inteligente? Os arrogantes intelectuais

Algumas pessoas, mesmo quando não entendem direito algo, afirmam saber mais do que outras e insistem em buscar informações para confirmar sua visão parcial, ignorando os dados que as tornam menos especialistas. Em outras palavras, essa atitude arrogante intelectualmente não vem do conhecimento, mas sim da sua ausência. 

Há pessoas inteligentes e sensíveis que, embora tenham mais conhecimento e recursos, não deixam as outras desmotivadas, mas gerenciam bem os protocolos para que os outros não se sintam desconfortáveis. E há também o sabe-tudo que adota uma atitude arrogante, que presume saber demais e, portanto, diz explicar tudo, em qualquer momento ou lugar, beirando a insolência, e acaba frequentemente ofendido, abatido ou desesperado por aqueles que o escutam.

Algumas pessoas, mesmo quando não entendem direito algo, afirmam saber mais do que outras e insistem em buscar informações para confirmar sua visão parcial, ignorando os dados que as tornam menos especialistas. Em outras palavras, essa atitude arrogante intelectualmente não vem do conhecimento, mas sim da sua ausência.

Quando vamos à Câmara de Petrolina, naquele lugar, encontramos esses tipos de pessoas. Aqueles que se acham plenos e dizem saber de tudo. Para o leitor ter uma ideia de como conhecê-los, basta ouvindo-os dizer: eu entendo de Leis, eu leio… Sempre começa assim.

Eu bem que poderia citar os nomes desses homens e mulheres que são arrogantes intelectuais naquela Casa, mas não o farei por respeito aqueles que são humildes e realmente sabem o que falam nas sessões ordinárias. Uma pessoa inteligente, quando encontra informação que contradiz seus pontos de vista, busca um ponto de equilíbrio e reflete sobre suas crenças iniciando um pensamento crítico. No entanto, os sabem tudo, as pessoas que se dizem especialistas costumam escolher os dados que sustentam suas crenças e ignoram aqueles que os contradizem.

No entanto, uma pessoa inteligente permanece aberta a novas oportunidades e, se cometer um erro, reconhece o seu erro, porque sabe que, para crescer e progredir, é necessário deixar muitas certezas. As pessoas que tem uma arrogância intelectual, ao contrário, caem em sua própria armadilha: baseando sua auto-estima em seu “conhecimento vasto”, quando são questionadas, sentem-se inferiores, entram em crise e precisam desesperadamente validar esse conhecimento para voltar a se sentir importante.

Os espertos da Casa Plínio Amorim

Na Câmara de Petrolina, os inteligentes de verdade se conta em dez dedos das mãos. Existem os espertos, os malandros, aqueles que querem a qualquer preço vender o seu peixe. O problema com esperteza é que, no final, essa estratégia de intimidação intelectual é uma máscara para esconder uma profunda insegurança pessoal. Para reconhecer nossos erros e mudar nossas crenças, precisamos de um “eu” maduro e autoconfiante que não tenha medo de constantes atualizações ou de deixar de lado as certezas para se abrir à incerteza.

A solução para as pessoas espertas está em quebrar esse círculo vicioso. Entenda que se apegar a certas crenças na verdade impede que continuemos explorando, descobrindo e aprendendo. É um passo difícil, mas não impossível.

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