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R$ 987 mil: Família do menino Miguel Otávio quer indenização
“Sob a ótica dos Autores, há o dever de indenizar diante da ocorrência de ato ilícito decorrente da conduta da Sra Sari ao abandonar a criança no elevador. Indenização esta tanto de cunho moral como material”, disse Daniela Correia, advogada do caso.
Miguel era filho de Mirtes Renata, 33, que trabalhava como empregada doméstica na casa da família de Sarí. No dia da tragédia, Mirtes passeava com a cadela da patroa, deixando seu filho sob a responsabilidade da primeira dama. Procurando pela mãe, Miguel morreu ao cair de uma altura de aproximadamente 35 metros, do nono andar do condomínio de luxo, conhecimento como Torres Gêmeas.
O menino entrou no elevador, sob os olhares de Sarí, que deixou a criança permanecer no equipamento e apertou o andar da cobertura. Miguel desceu no nono andar, o único do prédio sem telas de proteção. No dia da tragédia, 2 de junho, Sarí chegou a ser autuada em flagrante por homicídio culposo, mas foi liberada após pagar fiança de R$ 20 mil.