Política

Soraya Thronicke é aposta do Podemos pela presidência do Senado contra Alcolumbre

A parlamentar disputará contra o senador Davi Alcolumbre (União-AP)

Com sete integrantes no Senado, o Podemos lançou, neste sábado (9), em São Paulo, a candidatura da senadora Soraya Thronicke (MS) à corrida pela presidência da Casa, prevista para fevereiro de 20

“Eu aceitei, de novo, um desafio que o partido me pediu. Foi um convite e a (presidente do Podemos) Renata Abreu me lançou na semana da mulher. E estou feliz, honrada e agradecida”, disse Soraya ao Broadcast Político. “É um momento propício. Hoje as mulheres têm uma parca representação no Senado. Hoje somos 15 com a entrada dessas suplentes, mas na Mesa Diretora, na vice-presidência, não somos representadas. A gente precisa se colocar”, defendeu.

A parlamentar competirá contra o senador Davi Alcolumbre (União–AP), que emergiu nos bastidores como primeiro candidato e busca se firmar como favorito, com o respaldo do atual presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Soraya defendeu o revezamento na presidência da Casa e negou que tenha se apressado em lançar seu nome quase um ano antes da disputa. “A gente sabe que tem gente trabalhando há meses nos bastidores em candidaturas que nem sequer foram lançadas oficialmente. Como sou a primeira a me lançar, eu vou ser a primeira a conversar com todo mundo. Os partidos ainda não se definiram, (mas) o meu partido se antecipou e eu vou ter tempo para conversar”, disse.

Durante o anúncio da candidatura da senadora, a presidente do Podemos, deputada federal Renata Abreu, criticou forças políticas ‘que há muito tempo controlam o Senado’. “Porque a gente não vai abaixar a cabeça para senador nenhum. Porque a gente não vai sofrer pressão de governo nenhum, porque a gente não deve nada a ninguém”, disse, sem citar Alcolumbre.

Um dos desafios centrais para Alcolumbre se consolidar como o candidato de destaque à presidência do Senado é se aproximar dos outros dois atores relevantes na Casa: o MDB e o PL. Os emedebistas ainda tentam retomar o protagonismo histórico que já tiveram.

Alcolumbre comandou o Senado de 2019 a 2021 e fez de Pacheco seu sucessor. À época, os dois eram do mesmo partido, os Democratas. A sigla se uniu com o PSL em 2022. Antes disso, porém, Pacheco já havia deixado a legenda para se filiar ao PSD e foi cotado como presidenciável pelo partido de Gilberto Kassab.

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