462 dias para eleições e 180 dias para 2024. Vereadores preocupados com reeleição. Saiba quem pode perder e suas histórias

As sessões na Câmara de Petrolina daqui a pouco vão parar  para entrar em recesso. Apesar de não acontecer os encontros de terças e quintas habitualmente, ainda assim, os gabinetes funcionarão normalmente.

O que agora se respira no mundo político são as eleições que acontecerão em outubro de 2024, onde o eleitor escolherá novos vereadores, novos suplentes de vereadores e por fim, novo prefeito e vice prefeito.

Porém, tem gente super preocupada com os números de votos que precisarão alcançar na eleição vindoura. Com as novas regras eleitorais, quem não alcançar pelo menos 20% do coeficiente eleitoral, ainda que seja bem votado, não assumirá a cadeira de vereador.

Os vereadores que obtiveram poucos votos e entraram com dificuldades na casa , precisarão refazer a rota e mudar seus perfis eleitorais. Com exceção do vereador Ruy Wanderley (PSC), que obteve 1.450 votos, porém é quem articula o partido e pode garantir reeleição, outros casos de vereadores que não conseguiram chegar a 1.600 votos, terão grande dificuldade de se reelegerem.

Rodrigo Araújo (Republicanos)  que  teve 1.562 votos, tem duas opções: se refazer e buscar mais votos, ou desistir da reeleição. Apático, sem entender de política, vive à sombra daqueles que entendem.

Capitão Alencar (Patriota )  que teve 1.539 votos, pode não conseguir a façanha da reeleição. O vereador é muito sensível à criticas, não gosta que se faça avaliação da sua péssima atuação como vereador.

Josivaldo Barros (PSC)  que teve 1.520 votos, é previsível e instável. Se deixou levar pelo romantismo político e acha que o que faz é a melhor das estratégias. Mudou de denominação evangélica várias vezes  para conquistar público, porém , como influenciado que é pela força política, não terá a legenda que teve para ajudar na sua reeleição. Corre sério risco de ficar apenas com um mandato.

Samara da Visão (PSD) –  que teve 1.269 votos, só agora, quer gritar e espernear. Passou a legislatura inteira sendo parcial , involuntária na defesa do eleitor, se fechou na bolha da área irrigada e esqueceu que Petrolina é maior do que o projeto senador Nilo Coelho.

Diogo Hoffmann (PSC) –  que teve 1.214 votos, traiu Ruy Wanderley, presidente do seu partido e mão maior na sua eleição, deu as costas para problemas essenciais da cidade, encalacrou-se na sua arrogância, fez amizade com aqueles que nada agregam ao seu mandato  e agora, vai ter ir pro chapão correndo sérios riscos de não alcançar reeleição.

Faltam apenas, 462 dias para se acabar com essa legislatura, que pouco, ou em nada, tem contribuído para o município e sua população viverem melhor.  A Câmara de Petrolina, infelizmente, se tornou palco de disputas internas e briga por espaço.

Vimos vereadores que mudaram de opinião, bastou se eleger. Vereadores evangélicos (NÃO TODOS) que eram para dar bom testemunho, atolaram o povo em dívidas ao aprovarem empréstimos que só penalizaram o município, que agora, terá que pagar altos juros.

Mas tá tudo bem. Vamos sobreviver! E a partir de agora, começaremos a contar, dia após dia para ver todos esses, pedindo votos, tendo que descer do pedestal e se curvar ao povo.

Não interessa se passarão mais quatro anos, se serão reeleitos, bom mesmo é ver esses vereadores tendo que correr atrás do povo que agora humilham, que colocam fardos nas suas costas. Tudo passa, inclusive o tempo. O Tic tac do relógio não parou.

Faltam apenas 462 dias.