Quem costuma visitar os bairros de Petrolina, em qualquer parte da cidade, seja na área mais nobre ou na periferia , sempre encontra no seu caminho, móveis, pneus, podas de árvores, lixo doméstico, resíduos de construção civil e até mesmo restos de animais; poucos itens escapam ao destino de serem jogados em praças, terrenos e demais locais a céu aberto. Com isso, uma série de doenças e prejuízos ao meio ambiente surgem, estabelecendo assim uma relação quase simbiótica.
O descarte irregular de resíduos é um problema crônico nas cidades brasileiras e, Petrolina, que recentemente se tornou a terceira maior população de Pernambuco, sofre agruras com esse problema. Segundo especialistas ,os danos dessa prática são incontáveis, alguns dos principais são a contaminação do solo, a poluição do ar e os riscos à saúde pública.
No Brasil, o tratamento de doenças provocadas pela exposição ao lixo descartado inadequadamente custou aos cofres públicos cerca de US$ 370 milhões só em 2015, segundo estimativa da Associação Internacional de Resíduos Sólidos.
Quem domina o assunto , sabe que é necessário fazer um investimento pesado em políticas públicas para que existam locais adequados de coleta e separação de materiais sólidos. No entanto, apenas a política não é capaz de resolver o problema, afinal, o gerador do lixo também é encarregado de procurar meios para descartar resíduos de forma adequada, ou talvez não descartar, e essa questão caminha por uma linha tênue.
A origem do problema está no contexto cultural em que grande parte da população cresceu, sem instrução, amparo e busca pela conscientização do descarte adequado do lixo, que é um dever de todos. Para se ter uma ideia do que estamos a escrever, basta que se passe pelo Distrito industrial da cidade que essa realidade vai saltar aos olhos. O descarte de lixo naquela área é de envergonhar qualquer município. O pior de tudo é que a prefeitura , em diversa gestões, nunca tomou providencia sobre aquele problema crônico.
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.Segundo a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública, o número de lixões no Brasil não para de crescer. Os 2.900, lixões que tínhamos em 2015, hoje a quantia já passa de 3.300. Frente à dificuldade em frear a produção e o consumo de bens, as boas e velhas práticas de reciclagem e reutilização permanecem como os meios mais viáveis para impedir o descarte irregular e os estragos que deixam para trás.orém, essa é outra barreira a ser superada. De acordo com estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), apenas 13% dos resíduos sólidos do Brasil são reciclados, causando um prejuízo de aproximadamente R$ 5,7 bilhões por ano.
Mas, afinal, como fazer todos os setores da sociedade trabalharem em conjunto para fazer com que parcelas do que foi perdido e degradado possam ser recuperadas? E, ainda, como fazer com que não somente “o que”, mas também o “quem”, está por vir, tenham um destino bem melhor do que o passado pôde dar?
com informações do Jornal da USP
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