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Pastores que apoiam Bolsonaro: maioria já teve nome envolvido com evasão de divisas, são ou estão sendo investigados

Na verdade, nenhum deles é bobo e, por trás desse apoio, existem acordos feitos para garantir a guarda de suas igrejas. Conheça-os.

A maioria dos grandes lideres evangélicos que estão apoiando o presidente Bolsonaro, já tiveram seus nomes envolvidos em escândalos. Muitos deles, apesar do status que carregam, já estiveram envolvidos com casos sérios e que envolvem muito dinheiro. A lista é grande, porém vamos mostrar apenas alguns.

São esses líderes que querem fazer com que o dia 7 de setembro seja marcante para o país com apoio ao presidente Bolsonaro. Na verdade, nenhum deles é bobo e, por trás desse apoio, existem acordos feitos para garantir a guarda de suas igrejas. Conheça-os.

Estevam Hernandes

Estevam e Sônia Hernandes falam da morte do filho Tid | Folha GospelO casal de bispos Estevam Hernandes Filho e Sônia Haddad Moraes Hernandes, fundadores da Igreja Apostólica Renascer em Cristo, foi preso em 2007 pela polícia federal dos Estados Unidos (FBI) em Miami. Os dois haviam embarcado  em São Paulo com destino à cidade americana.

Os bispos foram presos por levarem US$ 56 mil em dinheiro vivo para os Estados Unidos. Eles declararam às autoridades alfandegárias que traziam US$ 10 mil, que é o limite imposto pela lei americana. Hernandes e Sônia têm residência em Miami e outros bens nos EUA, e respondem a processo por evasão de divisas e lavagem de dinheiro – o que estende as investigações até aos órgãos de inteligência americanos.

Edir Macedo

Bispo Edir Macedo é investigado pelo MPF por declaração sobre coronavírus |  VEJAVelho conhecido dos Tribunais, o Bispo Edir Macedo é o que mais tem processos. Em um deles,o Ministério Público Federal em São Paulo (MPF-SP) denunciou o bispo Edir Macedo e três pessoas ligadas à Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd) por evasão de divisas e lavagem de dinheiro, entre outros crimes. A Justiça Estadual de São Paulo já tinha aceitado denúncia contra o fundador e líder da igreja neopentecostal em 2009, mas o processo foi encaminhado à Justiça Federal devido à natureza dos crimes.

A nova denúncia do MPF usa elementos da acusação do Ministério Público paulista e inclui informações novas, como a participação de doleiros no esquema criminoso.

Silas Malafaia

Silas Malafaia (@PastorMalafaia) | TwitterA Polícia Federal indiciou o pastor Silas Malafaia por lavagem de dinheiro no inquérito da Operação Timóteo, que apura um suposto esquema de corrupção nas cobranças de royalties da exploração mineral.

O indiciamento se deu em 16 de dezembro de 2017 – dia em que Malafaia foi alvo de condução coercitiva (quando a pessoa é levada a depor) – e revelado pela revista “IstoÉ”. O G1 confirmou a informação da revista.

De acordo com a PF, Silas Malafaia recebeu um cheque de R$ 100 mil de um dos escritórios investigados e depositou em uma conta pessoal.

Samuel Câmara

Pr. Samuel Câmara se desliga da Convenção das Assembleias | Fé | Pleno.NewsA Polícia Federal no Amazonas e o Ministério Público Federal investigam os dirigentes e pastores da Igreja Assembleia de Deus do Amazonas e do Pará por suspeita de envolvimento nos crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas. A suspeita é que mais de R$20 milhões tenham sido enviados ao exterior sem declaração ao Fisco.


Nos dois estados, a igreja é presidida por irmãos. Jônatas Câmara é o presidente da Assembleia de Deus no Amazonas, e Samuel Câmara dirige a igreja no Pará. Também é alvo de investigação o outro irmão deles, Dan Câmara, que é pastor da igreja e o atual comandante-geral da Polícia Militar no Amazonas. Os três são irmos do deputado federal Silas Câmara (PSC), que não teve o nome citado no processo.

Renê Terra Nova

56 anos do Apóstolo Renê Terra Nova - Uma vida para ser celebradaO Ministério Público do Estado (MPE-AM), instaurou uma Ação de Improbidade Administrativa contra o ex-prefeito de Manaus Serafim Corrêa e o ‘apostolo’ Renê Terra Nova, pedindo a investigação da doação feita pela Prefeitura de Manaus em 2008 de um terreno à Igreja Ministério Internacional da Restauração. A ação está tramitando no Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM).

De acordo com o site do TJ-AM, a ação, no valor de R$ 349.899,89, foi enviada à Primeira Vara de Fazenda Pública Municipal no último dia 02 de fevereiro. Segundo informações da assessoria de comunicação do MPE-AM, a ação pede que seja investiga a “desapropriação de terreno feita pelo município de Manaus, que não deu destinação para que o local fosse de utilização pública, sendo a área incorporada ao patrimônio da igreja”. A ação é assinada pela promotora Neyde Regina Demósthenes Trindade, da 13ª Promotoria de Justiça do Estado.

Valdemiro Santiago

Crédito: ReproduçãoAlém de outros processos que envolvem muito dinheiro,Santiago é acusado por outras ações. Em um deles a Justiça de São Paulo autorizou uma nova quebra de sigilo bancário dos últimos três anos do apóstolo Valdemiro Santiago, fundador da Igreja Mundial do Poder de Deus. O religioso é réu em um processo por falta de pagamento de aluguel na cidade de Carapicuíba, em São Paulo. As informações são do G1.

A decisão foi tomada pela juíza Rossana Luiza Mazzoni de Faria, da 4ª Vara Cível de Carapicuíba, que investiga “eventual confusão patrimonial” entre as contas de Valdemiro e da Igreja Mundial.

O proprietário do imóvel cobra cerca de R$ 241 mil em aluguéis não pagos pela igreja de Valdemiro, e pretende que o apóstolo, assim como o atual presidente da igreja, Mateus Machado de Oliveira, sejam responsabilizados pela dívida.

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